Quais tipos de virtualização você usa em sua organização? Provavelmente, a primeira resposta que você está pensando é a de servidores.
De fato, a virtualização de servidores existe há tanto tempo que a maioria dos administradores de TI hoje já a incorporaram ao ambiente operacional como algo padrão em uma arquitetura de tecnologia.
Eles usam um hipervisor para separar um servidor físico em VMs (máquinas virtuais), cujos benefícios incluem ter menos hardware para comprar e gerenciar, mais eficiente uso de recursos e melhor resiliência.
Todos os tipos de virtualização têm pelo menos uma coisa em comum: a abstração de algo físico em partes discretas via software. Os centros de dados de hoje têm muitos tipos diferentes de virtualização além da virtualização de servidores.
Mas e os outros tipos de virtualização que funcionam hoje em dia? É hora de entender isso.
1 – Virtualização de rede
A virtualização de rede usa os recursos disponíveis em uma rede e divide a largura de banda em canais distintos.
Na prática, os administradores podem proteger cada canal separadamente e podem atribuir os canais a dispositivos específicos em tempo real. As metas principais da virtualização de rede são melhorar a velocidade, a disponibilidade e a segurança das redes, e é particularmente útil para aquelas que devem suportar o uso em situações imprevisíveis.
Para os administradores de TI, a virtualização de rede pode aliviar a carga associada ao gerenciamento de rede, a exemplo da configuração e descoberta de dispositivos.
Além disso, eles podem gerenciar arquivos centralmente, adicionar ou reatribuir mídia de armazenamento e compartilhar ou realocar o espaço de armazenamento entre os servidores, conforme necessário.
2 – Virtualização de armazenamento
Basicamente, a virtualização de armazenamento usa o software para encontrar espaço de armazenamento físico de vários dispositivos e agrupá-lo no que parece ser um único dispositivo de armazenamento que as máquinas podem usar.
De forma resumida, o software recebe solicitações de E/S de dispositivos físicos e VMs e, em seguida, envia as solicitações para o local do armazenamento físico que faz parte do pool de armazenamento geral. Os administradores podem gerenciar todo o armazenamento através de um console central.
Como exemplo prático, temos a infraestrutura hiperconvergente e outras abordagens modernas para a virtualização do data center usando a virtualização de armazenamento em conjunto com outros recursos virtualizados, como capacidade de rede e computação.
Os benefícios desse tipo de virtualização incluem o gerenciamento simplificado de tipos de armazenamento heterogêneos, custos de hardware reduzidos e maior desempenho e confiabilidade.
3 – Virtualização de desktop
Com a virtualização de desktops, o objetivo principal é isolar um sistema operacional de desktop que os funcionários usam para acessá-lo. Mas existem muitos tipos diferentes de virtualização de desktops.
Com a virtualização baseada em host ou em infraestrutura de desktop virtual (VDI), os funcionários se conectam a uma área de trabalho virtual em uma rede usando um protocolo de exibição remota.
Os clientes podem ser desktops tradicionais, thin clients ou até mesmo dispositivos móveis, como smartphones ou tablets. Um usuário se conecta a uma VM que executa o sistema operacional e os aplicativos de que precisa.
Quando vários usuários se conectam a uma área de trabalho compartilhada, como é o caso dos Serviços de Área de Trabalho Remota da Microsoft, ela é conhecida como virtualização de área de trabalho hospedada compartilhada. E se a única coisa que os usuários devem acessar a partir dessa área de trabalho compartilhada é um único aplicativo, isso seria chamado de virtualização de aplicativos.
4 – Virtualização de aplicativos
Um aplicativo é executado separadamente do dispositivo que o acessa. A virtualização de aplicativos possibilita que os administradores de TI instalem e atualizem uma versão de um aplicativo, em vez de executar as mesmas tarefas de gerenciamento várias vezes.
A abordagem mais comum à virtualização de aplicativos é baseada em servidor, em que o aplicativo é executado em uma VM, no data center ou em outro serviço de hospedagem, e os usuários interagem com o aplicativo em um protocolo de exibição remota.
Na verdade, a linha entre a virtualização de desktops e aplicativos é um pouco tênue. Um aplicativo não pode ser executado independentemente de um sistema operacional, portanto, de certa forma, a virtualização de aplicativos é a de desktops. Geralmente, sua aplicação de uso determina qual termo está correto.
O resultado dessa evolução é onde chegamos hoje. Enquanto os computadores e a computação em si costumavam estar no centro da TI, mudamos o foco para as informações e as disponibilizamos e a qualquer hora e em qualquer lugar.
Então, o que começou como uma maneira de fazer uso mais eficiente de um mainframe lento e caro evoluiu para o que agora está a caminho de se tornar a estratégia dominante para definir o futuro da própria TI.
Nenhuma inovação em TI teve um impacto maior do que a virtualização – e, com a mudança para a infraestrutura virtualizada na nuvem, estamos apenas começando.
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